Panorama Econômico: Expectativas para os Próximos Seis Meses
Nos últimos meses, o cenário econômico global tem apresentado sinais de resiliência, apesar de desafios persistentes. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a economia mundial cresceu 3,1% em 2023 e projeta-se um crescimento contínuo de 3,2% tanto para 2024 quanto para 2025. A inflação global também está em trajetória de queda, aproximando-se das metas estabelecidas pelos bancos centrais.
Perspectivas para o Brasil
No contexto nacional, o Banco Central do Brasil elevou recentemente a taxa básica de juros (Selic) para 14,25%, marcando o terceiro aumento consecutivo. Essa medida visa conter as pressões inflacionárias, que registraram uma taxa anual de 5,1% até fevereiro, acima da meta de 3%. Espera-se que a inflação atinja 5,7% até o final do ano, enquanto a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é de 2%.
Em relação ao orçamento federal, uma revisão recente do projeto de lei orçamentária para 2025, apresentada pelo senador Angelo Coronel, projeta um superávit primário de R$ 15 bilhões para o governo central, significativamente superior aos R$ 3,7 bilhões inicialmente propostos. Essa revisão reflete expectativas de aumento nas receitas e inclui ajustes solicitados pelo governo federal, como o incremento nos gastos com benefícios da seguridade social e a redução nas despesas do programa Bolsa Família. O objetivo é alinhar o equilíbrio fiscal às metas estabelecidas pela nova estrutura fiscal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que combina uma meta de saldo primário com um teto de gastos.
Considerações Finais
Nos próximos seis meses, espera-se que a economia brasileira continue a enfrentar desafios relacionados ao controle da inflação e ao crescimento econômico. As políticas monetárias e fiscais adotadas serão cruciais para equilibrar esses fatores e promover um ambiente econômico estável e propício ao desenvolvimento.
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